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São João

São João de Campina Grande começou de maneira improvisada em 1983, recorda criadora do memorial da festa

O mês de junho é conhecido como a época do milho, da fogueira, das quadrilhas, dos fogo de artifício e claro, de muito forró. E é assim desde muito tempo. Mas, este ano assim como em 2020, por causa da pandemia da Covid-19, algumas coisas precisaram mudar, o que permanece viva é a história.

Na Paraíba, Campina Grande, é há 38 anos palco da maior festa junina do Estado, nomeada com orgulho d’O “Maior São João do Mundo”. Tudo começou de maneira improvisada, em 4 de junho de 1983, onde hoje é o Parque do povo, como explica Cléa Cordeiro, criadora do memorial do evento.

“O nome foi colocado pelos organizadores [da primeira edição] da festa em uma palhoça. Claro, não era o maior São João do Mundo, mas para o espírito do campinense, era. Então ele já começa grande, apesar de ser pequeno”, resumiu.

Para honrar o nome, a festa se tornou muito maior. E para caber a enormidade do São João que nasceu em Campina Grande, foi preciso, já na segunda edição (1984), dedicar generosos 30 dias para o forró – naquele ano, de 2 de junho a 1º de julho. De lá para cá, como diria Antônio Barros e Cecéu, “o coração da gente chega lateja e a gente só deseja passar bem” nessa época do ano.

Cléa conta que desde a primeira edição do São João de Campina Grande aconteceram muitas mudanças e melhorias. Entre elas, a significativa contribuição da segurança no local pela grandiosidade da festa e a importância da criação de novos espaços internos e de atrativos externos ao Parque do Povo. Como a “criação do Sítio São João, o Memorial do São João e a Vila do Artesão que nasceram no Parque do Povo e que hoje estão em lugares separados porque cresceram”, pontuou.

“É importante porque a festa passa a ser estendida e não se concentra só no período junino. Se estende de forma cultural, tradicional. Sem grandes espetáculos”, disse Cléa que ressaltou que “o grande espetáculo é a tradição e a cultura do povo paraibano”.

Para a fundadora do Memorial do Maior São João do Mundo, em todo o processo de desenvolvimento e evolução do São João em Campina Grande, o ponto que merece destaque é “a luta constante entre o crescer da festa, com os riscos que isso provoca (medo de descaracterização, invasão de novos ritmos), e o esforço de pessoas que tentam manter a tradição. A luta pelo forró pé de serra, o xaxado e o baião”. Para ela, preservar a cultura e os costumes locais é o que faz o São João da Rainha da Borborema ser diferente – e o Maior do Mundo.

Redação Paraíba Debate com informações do Portal T5

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