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Política

Virgolino defende Jair Bolsonaro após presidente xingar imprensa sobre caso do leite condensado: “Ele sofre uma pressão muito grande”

O deputado estadual Wallber Virgolino (Patriota) minimizou nesta quinta-feira (28) as polêmicas declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), que quarta-feira (27) durante um almoço com auxiliares, declarou: “Vai pra puta que o pariu! Enfia no rabo de vocês da imprensa essas latas de leite condensado”, em meio à questionamentos sobre os gastos com a compra do item alimentício, algo que no valor de R$ 15 milhões pagos pelo Governo Federal.

Virgolino disse que Bolsonaro sofre grande pressão e que foi um momento de desabafo do Chefe da Nação. “O presidente vem sofrendo uma grande pressão nos últimos anos. Setores da imprensa diante da ausência de desonestidade pegam fatos isolados para tirar a credibilidade de Bolsonaro. A gente sabe que essas latas de leite condensado não foram para as mãos do presidente. O Brasil é muito grande, com muitos órgão e servidores, e alguns servidores são sustentados pelo Governo Federal, como o Exército, hospitais e comunidades indígenas, pessoas que tem direito a alimentação. E ontem o presidente desabafou, mas tudo que ele faz repercute. Eu mesmo tenho momentos de desabafos, todo cidadão tem”, disse.

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O parlamentar paraibano ainda pediu que a população apoie Bolsonaro e renovou sua parceria política com o presidente. “Eu acho que o brasileiro tem que dá um crédito de confiança ao presidente. Temos que fortalecer ainda mais as pautas conversadores e eu continuo com Bolsonaro, sou Bolsonaro. Não tenho político de estimação, mas enquanto ele defender o que eu defendo, ele conta com o meu apoio”, Virgolino.

SAIBA MAIS

O Governo Federal emitiu um comunicado justificando o custo do lei condensado. A explicação diz que os órgãos do Executivo fazem uso do produto ‘em locais distantes e pouco acessíveis’, onde ‘não é viável o transporte e o armazenamento de leite fresco, que estraga rapidamente’.

Na reportagem que apontou os gastos totais de R$ 1,8 bilhão com alimentação no ano passado, a pasta da Defesa e a Funai foram identificadas entre os maiores compradores de leite condensado.

O presidente também ironizou as críticas: “Tenho um milhão de latas de leite condensado no Alvorada. Mesmo que eu tome 500 latas de leite condensado por hora não daria conta do recado”.

Além da soma com leite condensado, outros itens que chamaram a atenção foram as compras com chicletes (R$ 2,2 milhões) e pizza e refrigerante (R$ 32,7 milhões se somados). O relatório de gastos com a alimentação do Executivo foi obtido por meio do Painel de Compras atualizado pelo Ministério da Economia. Segundo cálculos, que considerou apenas itens que somaram mais de R$ 1 milhão, o montante foi 20% maior do que os próprios gastos do Governo Bolsonaro feitos em 2019.

Redação Paraíba Debate

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