Policial
Delegado revela frieza do acusado de assassinar namorado com mais de 20 facadas em Campina Grande
A Polícia Civil afirmou, na manhã desta segunda-feira (7), que não restam mais dúvidas que o autor do chocante homicídio ocorrido neste domingo (6), em Campina Grande, que vitimou o jovem João Victor Almeida, de 22 anos, alvo de 23 golpes de arma branca, foi o seu companheiro, identificado como Joan Edgley Costa.
De acordo com o delegado Francisco de Assis Silva, que está à frente do caso, toda a ação foi premeditada por Joan, que inclusive teria tirado o calçado que estava para não chamar a atenção dos vizinhos e entrar de forma sorrateira no apartamento onde o crime aconteceu.
“As imagens mostram que quando Joan chega ao prédio, ele tira as sandálias, sobe sutilmente, entra no apartamento e sem dar a vítima nenhuma chance de defesa, desfere contra ele 23 golpes de faca peixeira”, afirmou.
A frieza do assassino é tão espantosa ao ponto do mesmo ter tomado banho após o crime para se livrar do sangue que tinha espalhado pelo corpo. “Quando chegamos ao local havia muito sangue na casa e percebemos que o rastro de suas pegadas com sangue iam até o banheiro, que estava molhado. Após isso saiu em fuga, evitando ser capturado”, confirmou.
Ainda segundo o dr. Francisco de Assis, a possível motivação do horrendo crime teria sido ciúmes em que agressor e vítima viviam em harmonia até poucos meses atrás, quando as crises e discussões começaram a se intensificar.
“De acordo com informações coletadas no local, eles eram reservados e viviam em harmonia. Há alguns meses o acusado começou a sentir muitos ciúmes da vítima, um ciúme desenfreado, que fez com que João Victor passasse a desabafar sobre o assunto com algumas pessoas alegando não aguentar mais o relacionamento. No entanto, antes de se desvencilhar do mesmo, foi assassinado”, pontuou.
Joan Edgley Costa, suposto autor do assassinato, segue foragido e a Polícia Civil solicita à população que de posse de qualquer informação, formular denúncia através do telefone 197, garantindo sempre o sigilo do denunciante.
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