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Cidades

MPF instaura procedimento para obter informações sobre sistema de regulação de Campina Grande

O Ministério Público Federal instaurou procedimento para analisar se estaria ocorrendo suposta violação da sistemática de regulação implementada pela Secretaria de Saúde de Campina Grande, para o encaminhamento de pacientes infectados pelo coronavírus. Ontem (21), uma médica paraibana fez postagens em suas redes sociais, questionando qual o motivo dos pacientes da região metropolitana de João Pessoa e do sertão que estão em lista de espera por leitos, não estarem sendo atendidos em Campina Grande, onde há leitos disponíveis.

Os dados apresentados pela médica são da própria Secretaria Municipal de Saúde e mostram que Campina possuir 48 vagas de UTI e 103 de enfermaria, enquanto há uma fila crescente de pacientes do sertão e da região metropolitana de João Pessoa precisando de vaga nas UTIs. “Regiões da capital e do sertão em colapso e região da Borborema ostentando vagas disponíveis, a Regulação do estado não pode intervir”, pergunta a médica marcando todos os gestores na postagem.

“A médica disse que por estar atuando de forma não coordenada com a Central de Regulação da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba, a Central de Campina Grande estaria violando a sistemática de regulação implementada”, segundo relatado no documento do Ministério Público Federal.

Em seu despacho, o Procurador da República, José Guilherme Ferraz da Costa determina a avaliação urgente da situação e eventuais providências cabíveis, considerando o “notório o movimento de recrudescimento do número de contaminações por Covid em todo o país, inclusive, na Paraíba e a gravidade da situação que atinge os referidos pacientes”.

Veja os stories do Instagram da médica pela ordem de postagem:

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