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Energéticos podem trazer riscos à saúde mental de jovens, adverte estudo

Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação/Reprodução/Pxhere)

Um estudo recente sugere que o consumo de bebidas energéticas por jovens pode ter efeitos negativos na saúde mental. Especialistas do Centro de Pesquisa Translacional em Saúde Pública da Universidade de Teesside, no Reino Unido, onde a pesquisa foi realizada, acreditam que essas descobertas reforçam a necessidade de políticas que restrinjam o consumo dessas bebidas.

De acordo com o estudo, publicado na revista Public Health na segunda-feira (15/1), o consumo dessas bebidas está associado a um risco aumentado de problemas de saúde mental, como ansiedade, estresse, depressão e pensamentos suicidas. A proposta é proibir a venda dessas bebidas para menores de 16 anos.

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Amelia Lake, professora de Nutrição em Saúde Pública do Fuse, ressaltou que, embora as bebidas energéticas sejam frequentemente consumidas por jovens para aumentar a energia e o desempenho, as descobertas mostram que elas podem ser mais prejudiciais do que benéficas.

“A evidência é clara de que as bebidas energéticas são prejudiciais à saúde mental e física das crianças e jovens, bem como ao seu comportamento e educação. Precisamos tomar medidas agora para protegê-los desses riscos”, destacou a professora.

Além disso, estudos anteriores já haviam identificado outros efeitos negativos dessas bebidas, como problemas cardíacos, incluindo aumento da arritmia cardíaca e diminuição da frequência cardíaca.

“O consumo dessas bebidas também pode estar associado ao aumento da rigidez arterial e ao aumento significativo da pressão arterial sistólica (PAS) e da pressão arterial diastólica (PAD)”, ainda de acordo com a pesquisa.

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