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Política

FALTOU COMANDO: Após desistências e recuos de Romero Rodrigues, perda da presidência PSD se tornou inevitável

No xadrez político como na vida, não há espaço para hesitações e instabilidades que sensibilizem o controle das ações. O ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, foi o primeiro nome a se colocar como pré-candidato ao governo do estado no campo das oposições. Mesmo bastante plausível e legitimada pela gestão de dois mandatos e eleição de um sucessor em Campina Grande, a segunda maior cidade do estado, o projeto não se consolidou em função de interesses opostos do grupamento político que integra, que optou pela pré-candidatura do deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB).

Logo após, o nome de Romero Rodrigues já descartado da lista dos pré-candidatos oposicionistas, foi o centro dos comentários políticos, num movimento de aproximação e possível adesão à reeleição do governador João Azevedo, o que fez com quê vários vereadores do PSD oficializassem o apoio ao governador, a exemplo de Eva Gouveia e Antonio Pimental Filho.

Mesmo sem explicar de forma clara o que estava acontecendo nos bastidores, Romero não se preocupou em estancar a enxurrada de comentários, gerando ruídos e dissidência na legenda. Só depois que apoios de filiados do PSD e até do próprio irmão Moacir Rodrigues à reeleição de João, já estavam consolidados, ele recuou no melhor estilo da “volta dos que nunca foram”, declarando apoio à pré-candidatura de Pedro Cunha Lima.

Apesar do discursos diplomáticos que se seguiram, a cisão estava instalada e os episódios que a antecederam geradas por quem deveria promover a unidade, deixou patente a falta de propósito e comando do ex-prefeito de Campina Grande na presidência do partido.

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