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Campina Grande

São João: após superlotação e invasões, reunião no MP define medidas a serem adotadas no PP

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Imagem: Reprodução

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O Ministério Público da Paraíba celebrou, nesta quarta-feira (12), Termo Aditivo de Ajustamento de Conduta com a Prefeitura Municipal de Campina Grande, a empresa Arte Produções de Eventos Artísticos e Locações Ltda e agentes de segurança pública, estabelecendo uma série de providências que devem ser adotadas, em até 24 horas, pelos organizadores do São João para garantir maior segurança ao evento.

O termo foi proposto pelo promotor de Justiça, Osvaldo Lopes Barbosa, designado para atuar na 2ª Região Estratégica de Segurança Pública (Reisp), em razão do incidente ocorrido no sábado (8) – quando forrozeiros derrubaram grades de proteção e invadiram o Parque do Povo, após o fechamento dos portões – e a pedido do Município para discutir o fato.

O documento foi assinado pelo prefeito, Bruno Cunha Lima; pelo procurador-geral do Estado da Paraíba, Fábio Andrade e pela procuradora do Estado Lígia Diniz, representando as forças de segurança (polícias Militar, Civil, Científica; Corpo de Bombeiros e Centro de Controle e Comando, o CICC); por representantes do Crea; da Energisa; de órgãos municipais e pelo administrador e advogado da empresa organizadora, Marcelo da Rocha Pinto e Natanael Cortez, respectivamente.

O aditivo prevê a criação de um “gabinete de crise da segurança pública” e estabelece providências que deverão ser adotadas pela empresa organizadora e também pelos órgãos públicos municipais e forças de segurança pública para evitar que outros incidentes e sinistros ocorram durante o maior evento junino do Estado.

Uma delas é o cumprimento rigoroso do projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros em todas as etapas do evento, principalmente em relação à capacidade de público nos locais.

Estão previstas a colocação, no prazo de 24 horas, de proteções e barreiras de contenção em pontos avaliados como vulneráveis, no Açude Novo e em locais como a Rua Sebastião Donato, por exemplo; a colocação de placas de advertência sobre a proibição do uso de drogas e práticas de atos obscenos, informando que o local encontra-se monitorado por câmeras plotadas no Centro de Controle e Comando; a retirada de tapumes e a regularização de câmeras de segurança. Os organizadores também deverão descentralizar o público com o uso de telões e implementar estratégias de controle e contenção de público.

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros deverão disponibilizar apoio, com efetivo, em pontos de acesso ao Parque do Povo.

A PM também deverá elaborar plano de contingência para definir efetivo dos dias da programação, levando em conta os de maior e menor expectativa de público.

Ficou determinado ainda que o gabinete de crise deverá se reunir para avaliar a possibilidade de fechamento dos portões com número no contador de público de 50 mil pessoas e que, nos dias com maior público, a STTP deverá auxiliar a PM no acesso ao Parque do Povo com batedouros.

As demais cláusulas pactuadas no TAC ficaram mantidas, com destaque para a que estabelece que qualquer evento relacionado a medidas de segurança pública deverá ser comunicado ao MPPB.

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