Economia
Caixa fará empréstimo por aplicativo no final do auxílio emergencial
Depois de migrar os beneficiários do auxílio emergencial para o Caixa Tem, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, informou ontem que o banco passará a oferecer também linhas de crédito para usuários do aplicativo, após o fim do pagamento da nova rodada.Em outras ocasiões, Pedro Guimarães já havia adiantado que os valores dos empréstimos serão de R$ 100, R$ 200 e R$ 300, com liberação digital.
Como os valores são baixos, ele avalia que os impactos positivos superarão possíveis calotes. De acordo com o presidente da Caixa, a ferramenta de microcrédito que será incluída no aplicativo está em fase final de desenvolvimento.
A instituição financeira quer alcançar as pessoas de baixa renda, afetadas pela pandemia de Covid-19, e beneficiárias do auxílio emergencial, para que possam solicitar o crédito por meio do próprio aplicativo. A informação foi divulgada durante entrevista ao jornal “Correio Braziliense” e a TV Brasília.
A ideia é que todo o processo de solicitação e recebimento do crédito seja realizado pelo app Caixa Tem, ou seja, sem a necessidade de comparecimento a uma agência da Caixa. Além da linha de microcrédito, também está sendo planejada a oferta de seguros e cartões.
Na entrevista, Pedro Guimarães ressaltou que o Caixa Tem representa o primeiro vínculo bancário para muitos brasileiros que antes não tinham contas bancárias. Ele observou que uma das consequências da bancarização é a oferta do microcrédito.
Segundo o executivo, as linhas de crédito oferecidas pela Caixa são mais acessíveis do que as de outras instituições financeiras. A movimentação de recursos pelo aplicativo também ajuda o banco a reduzir as filas de atendimento da instituição nas agências. “Quando estávamos fazendo pela primeira vez o cadastramento, 38 milhões de brasileiros não estavam em nenhum cadastro do governo federal e passaram a ser bancarizados exatamente por causa do auxílio. A partir do momento em que organizamos pela data de nascimento, foi possível saber as pessoas que teriam direito. As filas se reduziram muito e, com o passar dos meses, a utilização do Caixa Tem foi mais intensa”, disse Guimarães na entrevista.
Fonte: Extra