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Cresce em 80% o número de contaminados na Paraíba pela “Doença do gato”

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Esporotricose “Doença do gato” (Foto: Divulgação/Reprodução/PMJP)

A Paraíba está vivenciando atualmente um aumento de registros de esporotricose humana, uma doença normalmente transmitida por gatos. A Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB) informou que só em 2023 foram confirmados 431 diagnósticos da doença, com uma morte. Esse número representa cerca de 80% de casos a mais que em 2022, quando houve 237 ocorrências e também uma morte.

A doença consiste numa micose subcutânea que surge quando o fungo do gênero sporothrix entra no organismo, por meio de uma ferida na pele. O serviço de saúde brasileiro se mostra atento aos registros.

Segundo a secretaria, o tratamento para os casos humanos ocorre com uso de antifúngico especifico, o Itraconazol. O medicamento é fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e fornecido aos municípios através do Ministério da Saúde. É através da rede municipal de saúde que deve-se procurar atendimento. Em casos graves, o paciente é encaminhado para o Hospital Universitário Lauro Wanderley, o HU, que é referência.

O infectologista Flávio Telles, coordenador do Comitê de Micologia da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), disse que há ocorrência de casos em países como a Argentina, Paraguai, Uruguai e no Chile.

Os casos em humanos no estado estão sendo acompanhados pela SES-PB. Os registros de animais ocorre de forma direta pela plataforma REDCAP, do Ministério da Saúde.

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