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Fiocruz diz que vacina de Oxford estará pronta para distribuição no Brasil a partir de sábado (23)

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou, na noite quinta-feira (21/), que os dois milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca para uso contra a Covid-19, importados da Índia estarão prontos para distribuição no sábado (23), à tarde. Caberá ao Ministério da Saúde realizar a distribuição, o que deve ocorrer entre sábado e domingo (24), segundo a Fiocruz.

Após dias de indefinição em relação ao envio das vacinas, o governo indiano anunciou, nesta quinta-feira, a liberação para a exportação dos imunizantes ao Brasil. As vacinas devem chegar em solo brasileiro, no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na nesta sexta-feira, às 17h40.

A carga será transportada em voo comercial da companhia Emirates. Após desembarcar em São Paulo, o lote segue em aeronave da Azul para o aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Em seguida, o carregamento é encaminhado à Fiocruz.

Checagem

Antes de liberar as doses, a fundação, responsável pela qualidade da vacina no país, verificará as condições de segurança para aplicação. Trata-se de procedimento obrigatório antes de liberar a remessa à distribuição aos estados, em obediência às normas regulatórias.

Os imunizantes passarão, ainda, por uma rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. “Esse processo acontecerá ao longo da madrugada e na manhã de sábado e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção”, informou a nota da Fiocruz.

A vacina importada da Índia tem características diferentes da CoronaVac, imunizante do laboratório chinês Sinovac, produzido no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. Enquanto a CoronaVac exige o armazenamento da metade das doses para a segunda aplicação, a orientação técnica da vacina da Oxford é utilizar a totalidade dos dois milhões de unidades neste momento, pois o intervalo entre uma dose e outra é de três meses.

Atraso

O governo indiano anunciou o envio da remessa para o Brasil no mesmo dia em que um incêndio atingiu o Instituto Serum, fabricante do imunizante. A informação do embarque foi publicada pela agência Reuters nesta quinta-feira. Em seguida, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou em uma rede social sobre a vinda do carregamento ao Brasil. Bolsonaro ainda parabenizou o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que também se manifestou. “O governo da Índia colocou o Brasil na mais alta prioridade: somos um dos dois primeiros países a receber vacinas contra Covid compradas na Índia. Agradeço em especial ao Chanceler @DrSJaishankar”, disse Araújo.

Em resposta ao chanceler e a Bolsonaro, o embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy escreveu: “Obrigado Excelência! India & Brasil compartilham uma parceria estratégica e relacionamento especial como duas grandes democracias. A Índia está comprometida em usar sua capacidade de produção de vacinas para apoiar a humanidade durante esta crise.”

Demora

A importação passou por um impasse ao longo dos últimos dias: o Governo Federal previa que as doses estivessem no Brasil no início da semana para o início da vacinação. Mas os imunizantes continuavam retidos na Índia.

O Ministério da Saúde chegou a fretar um avião para buscar a carga na cidade de Mumbai, com direito à adesivagem especial frisando a incorporação da iniciativa ao Programa Nacional de Imunização (PNI). O voo sairia na quinta-feira (14), depois foi adiado para sexta-feira (14), com previsão de retorno no domingo (17). Ao fim, não chegou a decolar.

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