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Política

Julian Lemos volta a falar sobre apoio à reeleição de João Azevêdo e avisa que não sobe no mesmo palanque do PT

Julian Lemos, deputado federal e presidente do PSL da Paraíba, comentou nesta sexta-feira (12) a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações do ex-presidente Lula (PT) relacionadas à Lava-Jato. Lemos disse que o petista “pode até se livrar da condenação jurídica, mas não apaga as questões morais”.

Apesar disso, o parlamentar reconheceu a força política do ex-presidente, elogiou o discurso da última quarta-feira (10), mas ressaltou que a fala de Lula teria mais impacto se “fosse na boca de alguém mais equilibrado”.

Na mesma entrevista, o presidente do PSL também respondeu sobre uma suposta polarização entre Lula e Bolsonaro (sem partido_, nas eleições em 2022, e defendeu uma alternativa de Centro. Para Julian, “as polarizações só atrapalham o Brasil” e “tiram totalmente o entendimento da razão”.

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O deputado falou ainda sobre um eventual apoio à reeleição do governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania). “Eu estou à disposição de escutar o governador. Eu, particularmente, tenho uma relação com ele institucional. Eu posso defender, como deputado, um lado. Mas um chefe do Executivo não. Ele governa para todo mundo, inclusive para minorias. Eu acho que a política tem a capacidade de inclusive acabar com uma guerra, você vai conversando, você vai se adequando”, disse.

Ele também comentou sobre o apoio do PT ao projeto político liderado pelo Cidadania no Estado. “No mesmo palanque, em termos de curso ideológico, eu não fico com o PT. Eu posso inclusive apoiar determinado político sem fazer parte do palanque dele, escutando alguém, mas indo de encontro aos meus princípios. Por exemplo, eu sou pró vida, eu sou contra aborto, o PT é a favor de aborto. Então, eu sou armamentista, não armamentista como o Jair Bolsonaro quer ser, mas eu também não sou desarmamentista como o PT é”, afirmou.

“Eu me baseio em critério e razão, eu não tenho um discurso populista. E Lula e Bolsonaro, eles adoram isso, o populismo. Todos dois, então para mim é diferente. Em relação a apoio a João Azevêdo, quem tem que responder isso é ele. Então eu não sei qual apoio do PT ou da esquerda que ele teria. O presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, ele buscou também apoio da esquerda, apenas para um determinado uso de situação. Eu, particularmente, não tenho nenhum tipo de conversa com o PT, mas o candidato ao Governo do Estado não sou não”, concluiu.

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