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Morre Major Olímpio, líder do PSL no Senado Federal, vítima da Covid-19
O senador Sérgio Olímpio Gomes, conhecido como Major Olímpio, morreu nesta quinta-feira (18) devido a consequências da Covid-19, aos 58 anos. A informação foi confirmada nas redes sociais do parlamentar.
“Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, senador Major Olímpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, diz a mensagem divulgada no Twitter do parlamentar.
Diagnosticado com o vírus no dia 2 de março, o líder do PSL no Senado Federal foi intubado duas vezes, uma no dia 6 de março, da qual se recuperou e foi extubado no dia 9, e a segunda no dia 10.
A infecção pelo novo Coronavírus pode ter acontecido em uma visita ao Congresso Nacional com o objetivo de pedir verbas para emendas parlamentares. O senador estava internado no Hospital São Camilo, em São Paulo.
Olímpio foi o terceiro senador brasileiro que morreu por causa da Covid-19. Em fevereiro, José Maranhão (MDB) morreu por causa de complicações decorrentes da doença. Em outubro, Arolde de Oliveira, do PSD do Rio de Janeiro, morreu após contrair o novo Coronavírus.
Trajetória na política
Olímpio nasceu em Presidente Venceslau, cidade no interior do Estado de São Paulo. Se formou como Policial Militar aos 20 anos e exerceu a função por 29 anos. Ele se elegeu a um cargo público pela primeira vez em 2006, como deputado estadual pelo Partido Verde (PV) de São Paulo. Ele permaneceu na legenda até 2010, quando filiou-se ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).
O parlamentar ascendeu defendendo a melhora na remuneração de policiais, utilizando slogans como “Polícia nota 10, salário nota 0”. No PDT fez oposição ao PSDB de São Paulo durante seus mandatos como deputado estadual.
Em seu segundo mandato, foi líder do partido na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). O major desligou-se do partido em 2015, quando juntou-se ao recém-criado PMB (Partido da Mulher Brasileira), e, quatro meses depois, ao Solidariedade (Solidareidade).