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Economia

Na contramão do estado, Campina tem saldo negativo de empregos; entidades estão preocupadas

O mercado de trabalho da Paraíba registrou saldo de 3.477 vagas de emprego com carteira assinada em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Na contramão Campina Grande, conhecida outrora como cidade do trabalho, aponta saldo negativo com 2.854 admissões contra 3.228 demissões, resultando em um déficit de 374 postos.

Os dados divulgados esta semana mostram que na Paraíba foram admitidos 17.447 contra 13.970 desligamentos e saldo positivo em todos os setores com destaque para Indústria (2.223 vagas); construção (644 vagas) e serviços (424 vagas). Os outros dois setores tiveram saldos mais modestos: agropecuária (142) e comércio (142). 

Em Campina Grande o único grupamento de atividades com saldo positivo foi a construção civil com 311 admissões e 288 desligamentos, alta de 23 empregos, número ainda assim bastante inexpressivo e que acende o alerta para um cenário que emperra o desenvolvimento econômico e social da cidade.

Segundo o presidente do Sinduscon Paraíba, Hélder Pereira, o cenário é de preocupação e desafia as autoridades e a sociedade civil à busca de alternativas. “Campina Grande tem hoje uma desnutrição no setor da construção civil porque há poucas obras instaladas em nossa cidade”, disse.

O presidente do SindCampina, Divaildo Bartolomeu Júnior disse que os dados trazem a necessidade de profunda reflexão para identificar os fatores determinantes para mais um mês de resultados negativos na cidade. “Campina Grande precisa estabelecer urgentemente qual a sua atividade, qual seu perfil econômico, para a partir daí definir as estratégias e ações do poder público”.

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