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Brasil

OMS elogia mudança de postura do Brasil em relação à pandemia após chegada do paraibano Marcelo Queiroga na Saúde

A OMS (Organização Mundial da Saúde) faz uma aposta na mudança de ministros no Brasil e, depois de alertas lançados nos últimos meses e críticas nos bastidores, agora elogia a postura adotada pelo Governo Federal diante da pandemia da Covid-19.

Nesta semana, o diretor-geral Tedros Ghebreyesus manteve sua primeira reunião com o chanceler brasileiro, Carlos França, depois de já ter se encontrado com Marcelo Queiroga, ministro da Saúde.

Os encontros marcaram um novo capítulo entre a agência e o governo que, ao longo de meses, criticou a OMS. O presidente Jair Bolsonaro (sem patido) chegou a atacar pessoalmente Tedros por “não ser médico” e questionou a relevância da agência. Já a cúpula da OMS alertou que o Brasil precisaria “levar a sério” a crise e chegou a falar em “inferno” no país.

Ao explicar o encontro desta semana, o representante da OMS para vacinas, Bruce Aylward, adotou um tom positivo para falar da reunião com a delegação brasileira liderada pelo chefe do Itamaraty. “Agradecemos tudo o que estava sendo feito agora para aumentar a resposta e garantir que as medidas certas estejam sendo adotadas para desacelerar a crise”, disse o representante da OMS.

Há uma esperança que a saída dos ministros Ernesto Araújo e Eduardo Pazuello abra uma brecha para uma aproximação. Na OMS, o destino do Brasil na crise é considerada como fundamental para frear a pandemia no mundo.

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