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Policial

Pais de jovem morta em João Pessoa dão entrevista para emissora paraibana e revelam o que esperam

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Os pais da jovem Patrícia Roberta, que teve o corpo encontrado em João Pessoa há um mês, falaram com exclusividade ao programa Tribuna Livre da TV Arapuan, na manhã desta quinta-feira (27). Muito abalados, mas com fé na justiça, os pais têm esperança de que a investigação terminará com o culpado condenado.

“Estou muito destruído por dentro, a dor é muito grande agora. Estamos acordando desse pesadelo, a realidade ainda não chegou para mim. Sinto muita saudade da minha filha, sinto falta dela. E tenho certeza que essa força que temos tido é Deus e as orações do povo. Já que não posso mais tê-la conosco vamos esperar e acreditar que a justiça seja feita, não só com Patrícia, mas tenho certeza que na investigação muita coisa está sendo descoberta”, afirmou Paulo Roberto Silva, pai da vítima.

O pai contou ainda que quando o suspeito tentou se aproximar da filha dele, dez anos atrás, não deixou o jovem ir dormir na casa deles. “Eu não aceitei, não o conhecia e a família que ele disse que pertencia, eu fui investigar e descobri que era mentira”, disse.

“Eu queria muito encontrar minha filha com vida, mas ao sair daqui, de Caruaru, já disse que minha esposa se preparasse para o pior”, alega.

A juíza Francilucy Rejane de Sousa Mota, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, abriu ao Ministério Público da Paraíba (MPPB) o processo do caso Patrícia Roberta. O caso corre em segredo de Justiça e o laudo da causa da morte ficou pronto nesta quarta-feira (26), porém não foi divulgado. O suspeito, Jonathan Henrique foi preso e indiciado por feminicídio e ocultação de cadáver. A namorada dele Ivina Maria também foi indiciada por ocultação de cadáver. A juíza concedeu pedido de urgência ao processo, pois Jonathan está preso. O advogado dele,  Rafael Garziera, não respondeu às tentativas de contato da produção.

Relembre

A jovem de 22 anos, Patrícia Roberta, viajou a João Pessoa no dia 23 de abril e se hospedou na casa do suspeito, com quem mantinha uma amizade há 10 anos. No dia 25 a jovem não manteve mais contato com a família e no dia 27 o corpo foi encontrado em um matagal. Jonathan foi indiciado como suposto autor do crime.

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