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Proprietários dos imóveis localizados no Centro Histórico de Campina estão sendo catalogados pela Prefeitura

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Pela primeira vez na história de Campina Grande, desde a publicação do decreto estadual 25.139 de 2004 instituindo seu Centro Histórico, ainda na gestão do então governador Cássio Cunha Lima, a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Planejamento (Seplan) realiza a catalogação do patrimônio histórico e arquitetônico da Área de Preservação Rigorosa (APR).

Como continuidade das ações da coordenadoria do Patrimônio Histórico Municipal, foi iniciada nesta semana a 2ª fase do processo. Desta vez, o objetivo é a criação de um cadastro social dos proprietários dos imóveis localizados na APR.

Esta fase conta com a participação da equipe social da Seplan, que passou por treinamento e será responsável pela coleta das informações dos proprietários dos imóveis, bem como o uso dado, qual seja: moradia, uso comercial; quanto e quais os imóveis inutilizados, os preservados, deteriorados ou vagos. A equipe técnica social utiliza um questionário e fotografa o imóvel para garantir um acervo atual.

A Área de Preservação Rigorosa de Campina Grande possui 367.418,50 metros quadrados e possui o maior acervo histórico e arquitetônico preservado do município.

Para o historiador da Seplan, Erik Brito, coordenador do Patrimônio Histórico, a coleta de informações será importante para conhecer os proprietários dos imóveis da área tombada e garantir um diagnóstico das principais características do Centro Histórico de Campina Grande.“A partir dessa catalogação iremos ter informações sobre os proprietários e sobre os prédios como: o grau de conservação, a utilização e a quantidade de pavimento de cada imóvel. Isso nos garantirá um diagnóstico inédito para Campina Grande e a criação de um mapa de utilização desses imóveis”, explicou.

Para o secretário municipal de Planejamento, Felix Araújo Neto, as ações inéditas e o cuidado da Seplan com a área de preservação do patrimônio inserem-se nas atribuições da Fundação do Patrimônio Histórico de Campina Grande, que deve ser homologada, em breve, pelo prefeito Bruno Cunha Lima.

Ele lembrou que a preservação da memória da cidade faz parte de um planejamento urbano com vistas tanto para o presente, quanto para as próximas gerações. “Campina Grande está aprendendo a preservar seu patrimônio, sua história e memória. E não é apenas termos um belíssimo acervo histórico e arquitetônico preservado, mas que este tenha usos interessantes. Com a Fundação do Patrimônio Histórico de Campina, o prefeito Bruno quer desenvolver ainda mais a cidade nos aspectos comerciais, turísticos, culturais, educacionais e, claro, econômicos e, manter a nossa história e a memória preservada para as próximas gerações”, disse Félix.

A equipe técnica social da Seplan iniciou a catalogação dos proprietários dos imóveis pela quadra formada pelas ruas Almirante Alexandrino, Dr João Tavares e Vidal de Negreiros.

Após a finalização do mapeamento da Área de Preservação Rigorosa, a ação será feita na Área de Preservação do Entorno, que contempla um perímetro maior.

A previsão é para iniciar no segundo semestre de 2022.

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