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Vírus respiratórios ressurgem em crianças, alerta Fiocruz

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O boletim semanal Infogripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), traz um alerta para o reaparecimento de outros vírus respiratórios. Assim como a covid-19, os vírus também têm gerado quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A maior preocupação é com crianças até 9 anos de idade.

O alerta é para o Bocavírus e para as Parainfluenza 3 e 4, além do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e do Rinovírus, que já vinham sendo registrados desde o início do ano. Nas crianças até 9 anos de idade, os casos semanais de SRAG se estabilizaram em um patamar elevado, entre 1.000 e 1.200, próximos ao que se registrou no pico de julho de 2020.

“A análise verificou que nessa faixa etária houve aumento significativo de registros de VSR, com valores semanais superiores aos observados para Sars-CoV-2 [coronavírus responsável pela covid-19]”, diz a Fiocruz. O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos. Ele é responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças até 2 anos de idade. Nessa faixa etária, cerca de 10% a 15% dos casos demandam internação hospitalar. Em adultos cardiopatas ou com problemas crônicos no pulmão, o VSR também pode gerar quadros que necessitam mais cuidados.

A SRAG é uma complicação respiratória associada muitas vezes ao agravamento de alguma infecção viral. O paciente pode apresentar desconforto respiratório e queda no nível de saturação de oxigênio, entre outros sintomas. As notificações em 2020 e 2021 aumentaram em decorrência da disseminação da covid-19.

Nas demais faixas etárias, o patamar atual dos casos de SRAG representa os menores valores desde o início da pandemia no país. 

O Infogripe leva em conta as notificações registradas no Sivep-gripe, sistema de informação mantido pelo Ministério de Saúde e alimentado por estados e municípios. A nova edição se baseia nos dados referentes à 42ª semana epidemiológica, que foi de 17 e 23 de setembro.

“Entre a população adulta (20 anos de idade ou mais), observa-se um predomínio praticamente absoluto de detecção de Sars-CoV-2 entre os casos de SRAG. No que se refere à crianças e adolescentes, o predomínio de SRAG se mantém na faixa de 10 a 19 anos de idade, porém com maior presença de casos positivos para o Rinovírus”, aponta o boletim.

Fonte: Agência Brasil

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